segunda-feira, 14 de maio de 2012

“A hipocrisia caminha pelas ruas de Itápolis”

Tenho visto neste tão anunciado 2012 um intenso movimento de homens-tatus, raposas caça-votos, caras-de-pau encerados pela peroba, ursos famintos depois da hibernação, asnos dissimulados a participar ativamente dos encontros sociais de nosso município e tenho ficado assustado com a canalhice descarada de tais personagens. Vagabundos que receberam um aval do eleitor nas eleições passadas e não honraram a confiança, não pretendem tirar suas bundas sujas das cadeiras a não ser  para arquitetar suas permanências.
De uma hora para outra todos resolveram mostrar sua cara, estender suas larapias e imundas garras; mostrar seus dentes em sorrisos falsos dignos de um beijo de Judas.
  Seria o Apocalipse? O tão esperado fim do mundo? Bestas à solta?
Não. Tenham todos a calma e a sensatez de que a roda termina onde começa e que o fim é apenas o inicio da temporada da caça das soberbas feras.
Disfarçados de bons moços, os putos, (que nem as putas os consideram como filhos) passeiam pelas festas do município como se todos estivessem na expectativa desses messias salvadores das pedras.
Ora bolas e bolas de fétido ar na cara dos mesmos.
Onde vocês estavam quando as obras começadas na cidade pelo atual gestor se arrastavam em passos de tartaruga, prejudicando o cidadão e fazendo imperar o poder do dirigente local em fazer o que lhe dava na cabeça como se administrasse o que seria dele (o que? Vamos conversar) Onde estavam vocês quando alimentos de crianças pobres escapavam disfarçadamente em peruas publicas e pelas janelas arrombadas da cozinha piloto? 
Dormiam ou “contavam seu vil metal” no conforto de suas casas, enquanto o dinheiro de todos escapava pelo ralo do desperdício e talvez; digo talvez, para bolsos, outrora esvaziados pela imprudência? Alguns eram amigos e hoje já se esgueiram pelo lado de cá, pois mais uma chance de quantos anos de “boquinha” se enuncia.
Defensores de fracos e oprimidos surgem nas janelas da salvação.
E eu que hoje nada sou e nem pretendo nada ser, apenas exercer o papel de um cidadão consciente e ansioso por quatro anos de desenvolvimento de nossa cidade, alavancados por uma administração limpa, ética, transparente, plena de avanços nas áreas da saúde, educação, cultura, comercio e bem estar; faço das bolas de ar fétido (ou seria gás?) um protesto porco nas caras dessas feras Pinóquio, que passeiam pelas ruas da cidade a procura de votos e de trouxas para enganar e roubar-lhes a cidadania e a dignidade.
A quem servir que a carapuça vista.
Esta aberta à temporada da minha língua solta e da caça as bruxas.



Paulo Braulino-PSol Itápolis.

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