quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ricky Martin responde pastor que fez duras críticas ao casamento igualitário

No Twitter, Ricky Martin responde pastor pretende “trancar todas as lésbicas e gays em um campo cercado com cercas elétricas”. 

Do Gay1 Entretenimento 

Ricky martin atua na Broadway no musical 'Evita' (Foto: Getty Images)Ricky martin atua na Broadway no musical 'Evita' (Foto: Getty Images)
Desde que decidiu sair do armário há aproximadamente dois anos, Ricky Martin se tornou uma das celebridades mais engajadas na defesa dos direitos LGBTs. Recentemente ele enviou mensagens de apoio a família de um jovem gay que foi agredido no Chile e veio a falecer em decorrência do ataque. 

Dessa vez o cantor não ficou calado diante das declarações polêmicas de Charles Worley, um pastor norte-americano, que defende a ideia absurda de “trancar todas as lésbicas e gays em um campo cercado com cercas elétricas”.

“Charles Worley é uma alma vazia que difunde sua mensagem de ódio em nome de seu Deus. Estupidez”, escreveu o astro em seu Twitter. O comentário foi feito pelo religioso durante uma pregação contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, na última sexta-feira (18), em sua igreja na Carolina do norte.

O pastor também criticou a atitude do presidente norte-americano, Barack Obama, que se declarou favoravel ao casamento igualitário. Worley chamou Obama de um “assassino de bebês e amante dos homossexuais”, enquanto dizia que tais atos são pecados que o davam “vontade de vomitar”. 

Escuta Diversa articula rede de apoio a população LGBT do DF

Do Grupo Elos LGBT 
Primeira reunião ampliada do Escuta Diversa (Foto: Divulgação/Elos)Primeira reunião ampliada do Escuta Diversa
(Foto: Divulgação/Elos)
Na tarde desta última segunda-feira, 28 de maio, o Núcleo Escuta Diversa realizado em parceria pela ONG Elos LGBT do Distrito Federal, o UniCEUB e a UniSABER, reuniu representantes de secretarias e coordenações do governo do Distrito Federal, universidades e a sociedade civil organizada. 

A primeira reunião ampliada do Escuta Diversa, teve como principal objetivo apresentar as propostas do Núcleo, entre elas, articular uma rede de apoio qualificada à população LGBT no DF, para evitar que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, sofram novamente a violência homofóbica em sua busca individual por ajuda.

O Escuta Diversa com um mês de atuação conta com apoio de estudantes e profissionais formados de psicologia e assistência social do UniCeub e da Faculdade Unisaber. Coordenados pela psicóloga Tatiana Lionço e o assistente social Ricardo Soares a ação vai para além da pesquisa, acompanhamento e encaminhamento, visa também qualificar profissionais no atendimento a LGBTs.

O Gerente da Gerência de DST/Aids e hepatites virais da secretaria de saúde do DF, Luiz Fernando participou da reunião e se mostrou favorável a iniciativa contribuindo com informações valiosas a respeito do enfrentamento da epidemia de HIV/Aids entre gays, HSH e travestis. Fernando ficou responsável de socializar informações sobre o andamento do Plano de Enfrentamento a Aids entre gays, HSH e travesti, para que possamos debater e articular ações conjuntas. 

Marta Ramalho e Robson Cândido da Coordenação de Diversidade Sexual da SEJUS/DF e Lenne Evangelista do Conselho de Diversidade Sexual da SEJUS/DF apresentaram para os participantes as iniciativas que já começam a ser trabalhadas por esses setores. Um dos pontos citados é dos encaminhamento jurídicos para a criação por meio de publicação no Diário Oficial do DF, da Coordenação e do Conselho de Diversidade Sexual. Outro ponto levantado é do envolvimento de outras áreas da SEJUS, como exemplo, a GETP - Gerência de Enfrentamento ao tráfico de pessoas para participarem das reuniões do grupo, a fim de envolver a gerência e qualificá-la para o atendimento principalmente a travestis e transexuais.

O Núcleo Escuta Diversa é aberto para atendimento e encaminhamento aos sábados, das 14h às 15h30 e nas segundas-feiras das 14h às 17h. 

Todas as pessoas que tenham interesse em contribuir para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e discriminações são bem vindas para ajudarem na articulação da nossa rede de apoio. 

A próxima reunião ampliada do Escuta Diversa acontecerá dia 18 de junho, às 14h30, na sede da Elos no SDS - Ed. Eldorado, Sl. 412, Brasília/DF [ portaria ao lado do café Eldorado].

Vítima de homofobia, inspiração de Crô de ‘Fina Estampa’ exibe hematomas

As imagens do cantor David Alvarez estão na exposição do fotógrafo Vinicius Mochizuki, que tem como tema violência. 

Do Gay1 Entretenimento 

David Alvarez, inspiração de Crô (Foto: Vinicius Mochizuki/Divulgação)David Alvarez, inspiração de Crô
David Alvarez, inspiração de Crô (Foto: Vinicius Mochizuki/Divulgação)David Alvarez
O cantor David Alvarez, inspiração do personagem Crô de “Fina Estampa”, posou exibindo seus hematomas. Ele, que recentemente foi vítima de homofobia em uma boate na Zona Sul do Rio, foi fotografado por Vinicius Mochizuki. As imagens farão parte de uma exposição que será realizada em setembro e que tem como tema a violência. 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

“A hipocrisia caminha pelas ruas de Itápolis”

Tenho visto neste tão anunciado 2012 um intenso movimento de homens-tatus, raposas caça-votos, caras-de-pau encerados pela peroba, ursos famintos depois da hibernação, asnos dissimulados a participar ativamente dos encontros sociais de nosso município e tenho ficado assustado com a canalhice descarada de tais personagens. Vagabundos que receberam um aval do eleitor nas eleições passadas e não honraram a confiança, não pretendem tirar suas bundas sujas das cadeiras a não ser  para arquitetar suas permanências.
De uma hora para outra todos resolveram mostrar sua cara, estender suas larapias e imundas garras; mostrar seus dentes em sorrisos falsos dignos de um beijo de Judas.
  Seria o Apocalipse? O tão esperado fim do mundo? Bestas à solta?
Não. Tenham todos a calma e a sensatez de que a roda termina onde começa e que o fim é apenas o inicio da temporada da caça das soberbas feras.
Disfarçados de bons moços, os putos, (que nem as putas os consideram como filhos) passeiam pelas festas do município como se todos estivessem na expectativa desses messias salvadores das pedras.
Ora bolas e bolas de fétido ar na cara dos mesmos.
Onde vocês estavam quando as obras começadas na cidade pelo atual gestor se arrastavam em passos de tartaruga, prejudicando o cidadão e fazendo imperar o poder do dirigente local em fazer o que lhe dava na cabeça como se administrasse o que seria dele (o que? Vamos conversar) Onde estavam vocês quando alimentos de crianças pobres escapavam disfarçadamente em peruas publicas e pelas janelas arrombadas da cozinha piloto? 
Dormiam ou “contavam seu vil metal” no conforto de suas casas, enquanto o dinheiro de todos escapava pelo ralo do desperdício e talvez; digo talvez, para bolsos, outrora esvaziados pela imprudência? Alguns eram amigos e hoje já se esgueiram pelo lado de cá, pois mais uma chance de quantos anos de “boquinha” se enuncia.
Defensores de fracos e oprimidos surgem nas janelas da salvação.
E eu que hoje nada sou e nem pretendo nada ser, apenas exercer o papel de um cidadão consciente e ansioso por quatro anos de desenvolvimento de nossa cidade, alavancados por uma administração limpa, ética, transparente, plena de avanços nas áreas da saúde, educação, cultura, comercio e bem estar; faço das bolas de ar fétido (ou seria gás?) um protesto porco nas caras dessas feras Pinóquio, que passeiam pelas ruas da cidade a procura de votos e de trouxas para enganar e roubar-lhes a cidadania e a dignidade.
A quem servir que a carapuça vista.
Esta aberta à temporada da minha língua solta e da caça as bruxas.



Paulo Braulino-PSol Itápolis.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Matheus Mazzafera diz que sofreu preconceito: 'O padre fazia bullying comigo'

Em entrevista à mais recente edição de QUEM, o apresentador disse que estava dando 'a cara à tapa'. 
(FOTO: LEO LEMOS/REVISTA QUEM)(FOTO: LEO LEMOS/REVISTA QUEM)
Aos 30 anos, o stylist e apresentador Matheus Mazzafera decidiu assumir publicamente sua orientação sexual. “É muito forte falar ‘eu sou gay’, mas eu sou! A vontade de falar veio após o episódio com a Luana Piovani. Fiquei muito chateado de uma pessoa pública como ela fazer um bullying gratuito. O preconceito tem que acabar, não só contra o gay, mas também contra o gordo, contra o negro”, disse Matheus, em entrevista a QUEM. Em seu amplo apartamento, nos Jardins, em São Paulo, onde mora sozinho, Matheus contou como a discussão polêmica com Luana, no Twitter, em 15 de março, o chateou. Na ocasião, a atriz ironizou: “E o lançamento da G Magazine do it gay Matheus ‘Malhafera’? Quanta gente importante foi, pasmei! Cadê as famosas amigas dele, gente?”, disse Luana, ao lembrar que o stylist é amigo de modelos como Alessandra Ambrosio e Ana Beatriz Barros. “Estavam todas ocupadas com teu chá de bebê! ;-) VACA”, respondeu Matheus no microblog.

Filho de empresários do ramo de transportes, Matheus nasceu em Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais, de onde diz guardar lembranças de discriminação. “A minha infância inteira sofri certas formas de bullying”, lembrou. “O padre do colégio me chamava de delicado, e meus pais, muito católicos, me mandaram estudar fora do país quando era adolescente. Não os culpo. Isso me deu outras oportunidades: fiz faculdade de moda, conheci muita gente importante e me tornei stylist”, disse, sobre o trabalho que desempenhou até agora.

Há dois anos na televisão, Matheus diz que quer se dedicar somente ao quadro Na Moita, no programa Superpop, comandado por Luciana Gimenez, na Rede TV!. “Até como pessoa pública, estou aqui para dizer que não é errado ser assim e que, mesmo depois de tudo que passei, sou gay, sou feliz e estou vivo.”

Urban Outfitters causa polêmica por foto de beijo lésbico em catálogo

Grupo de mães conservadoras reage na internet à imagem usada no catálogo da marca. O que você acha dessa reação? Deixe comentários! 

Do Mr. Closet!
A imagem do catálogo (Foto: Reprodução)A imagem do catálogo (Foto: Reprodução)
Uma associação de mães ultra conservadoras americana chamada “One Million Moms – OMM - (algo como “um milhão de mamães”) faz questão de expressar sua homofobia toda vez que tem alguma chance. Em fevereiro implicou com a contratação da apresentadora Ellen Degeneres (lésbica assumida) como porta-voz da varejista JC Penney, agora focou sua fúria para a marca Urban Outiffiters.

O aborrecimento do grupo se deu devido a uma foto no catálogo de abril da marca que traz duas jovens garotas se beijando.

Por causa da foto, o OMM pediu para as pessoas jogarem os catálogos no lixo, ligarem para a empresa e pedirem para serem removidas da lista de mailing da marca. O grupo ainda convidou as pessoas a enviarem cartas para a Urban Outfitters e expressarem o quanto ficaram enojadas com a imagem do beijo lésbico e também incentivou o boicote da marca se esse tipo de publicidade continuar a ser divulgada.

Essa não é a primeira polêmica na qual a Urban Outfitters se envolve e nem deve ser a última. No ano passado foi processada por danos morais e uso de imagens consideradas “obscenas” e “provocantes” da modelo Hailey Clauson de 16 anos.

O que você acha de toda essa polêmica do beijo entre duas mulheres na campanha da Urban? Deixe seus comentários!

Travestis e transexuais podem escolher nome para usar em escolas do Ceará

Nova orientação foi regulamentada pelo Conselho Estadual de Educação.
Medida vale para educação básica à superior, diz resolução. 


Por Giselle Dutra 
Estudantes poderão manifestar o desejo, por escrito, no ato da matrícula ou a qualquer momento (Foto: Gett Imagens)Estudantes poderão manifestar o desejo, por escrito,
no ato da matrícula ou a qualquer momento
Travestis e transexuais agora podem ter nos registros escolares o nome usado socialmente. O Conselho Estadual de Educação do Ceará determinou por meio de resolução, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) da última quinta-feira (3), que as instituições escolares de educação básica e de ensino superior estaduais incluam o nome social, além do nome civil. A medida vale desde a publicação no DOE.

Para o presidente Edgar Linhares Lima, é uma forma de se evitar preconceito. “Do ponto de vista filosófico e das relações interpessoais, respeitar a forma como o outro quer ser visto. Por exemplo, uma mulher virou homem. Ela coloca o nome dela oficial e entre parênteses coloca o nome novo”, explicou. De acordo com ele, essa é uma nova orientação para as escolas do estado, mas já há resolução do Conselho Nacional de Educação.

Segundo a resolução do Conselho de Educação, a medida vale para instituições escolares de educação básica e de ensino superior, vinculadas ao sistema estadual de educação do estado do Ceará. O direito é conferido a estudantes maiores de 18 anos, que poderão manifestar o desejo, por escrito, de inclusão do seu nome social pela instituição educacional no ato da matrícula ou, a qualquer momento, no decorrer do ano letivo.

Os estudantes menores de 18 anos que, dessa forma, ainda não atingiram a maioridade legal, podem fazer a inclusão com autorização conjunta, por escrito, dos pais ou responsáveis, ou por decisão judicial.

O texto justifica a ação pelo “respeito à cidadania, aos direitos humanos, à diversidade, ao pluralismo, à dignidade da pessoa humana”. Além disso, a resolução prevê que as instituições de ensino do estado viabilizem “condições necessárias de respeito às individualidades”, como manter programas educativos de combate à homofobia e transfobia, ações e diretrizes previstas na legislação vigente.

Nome civil e nome social
O nome civil é aquele registrado na certidão de nascimento ou equivalente. Já o nome social é aquele pelo qual é conhecido e identificada na comunidade, conforme a identidade de gênero assumida.

Além de preceder o nome civil em todos os registros e documentos escolares internos, o nome social, deverá ser usual na forma de tratamento. No entanto, na expedição de declarações, de certidões, de histórico escolar, de certificado e de diploma, constará somente o nome
civil, segundo as regras do Conselho de Educação.

Quando o procedimento for feito no ato da matrícula, o nome social deve ser incluído de imediato em todos os registros internos. Caso seja solicitado em outro período, a tramitação do processo terá o prazo de até 30 dias.

O texto prevê ainda que nos casos em que o interesse público exigir ou para manter direitos de terceiros, será considerado o nome civil de travestis ou transexuais.

Transexual de 18 anos é a primeira a chegar à semifinal do Miss Inglaterra

Jackie Green fez a cirurgia de redefinição sexual, na Tailândia, no dia de seu aniversário de 16 anos. 

Da BBC Brasil 
A britânica Jackie Green, de 18 anos, se tornou a 1ª transexual a chegar às semifinais do Miss Inglaterra (Foto: Ross Parry Agency)A britânica Jackie Green, de 18 anos, se tornou a 1ª
transexual a chegar às semifinais do Miss Inglaterra
(Foto: Ross Parry Agency)
A britânica Jackie Green, de 18 anos, se tornou a primeira transexual a chegar às semifinais do concurso Miss Inglaterra, após vencer como Miss Popularidade, com os votos do público.

"Quero chamar a atenção para o fato de que as pessoas transgênero são normais e de que temos os mesmos direitos que os demais", disse Jackie, em sua inscrição para o concurso.

"Eu também pretendo ajudar a ONG da qual faço parte, que dá apoio a crianças transgênero e suas famílias", afirmou.

Jackie foi citada pela mídia britânica como a pessoa mais jovem do mundo a passar por uma cirurgia completa de redefinição sexual, já que fez a operação no dia de seu aniversário de 16 anos, na Tailândia.

No Reino Unido, menores de idade não podem passar pelo procedimento.

De Jack para Jackie
Segundo sua família, desde pequeno, o menino, que então se chamava Jack, insistia em usar roupas femininas e dizia se sentir uma menina presa no corpo errado.

Após sofrer bullying, ele teria ameaçado cortar seus genitais com uma faca e teria tentado o suicídio diversas vezes.

Agora, após conseguir o apoio do público no concurso, Jackie sonha em conseguir o título de Miss Inglaterra, mas suas ambições não param por aí.

Ela também quer desfilar para a estilista Vivienne Westwood no futuro e atuar no cinema.

"Quero mostrar para crianças na minha situação que tudo é possível, desde que você seja você mesma e não se deixe abater", diz.

As semifinais do concurso Miss Inglaterra acontecem no condado de Leicestershire, no dia 30 de maio.

Vamos torcer para Jackie! :D

Testagem voluntária no 'Quero Fazer' registrou 3.9% de diagnósticos positivos para o HIV

Rio de Janeiro registrou a maior porcentagem de resultados positivos.
6848 pessoas fizeram o teste nas quatro cidades que recebem o projeto. 


Do Gay1 Brasil, com informações da Agência de Notícias da AISD 
A iniciativa envolve as cidades do Recife, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo (Foto: Divulgação)A iniciativa envolve as cidades do Recife, Brasília,
Rio de Janeiro e São Paulo (Foto: Divulgação)
A iniciativa envolve as cidades do Recife, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, e tem como foco as populações consideradas mais vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens (HSH), gays e travestis.

Na capital pernambucana, 2% das 3404 pessoas que fizeram o teste entre os meses de fevereiro e dezembro foram diagnosticadas com HIV. No Distrito Federal foram 1818 exames e 1.1% de resultado positivo durante o mesmo período. Em São Paulo, onde a ação ocorreu de setembro a dezembro, foram 759 exames com 5% de casos HIV+.

Do total de 6848 pessoas que fizeram o teste nas quatro cidades, 53% eram gays, HSH ou travestis; aproximadamente 54% tinham entre 18 e 30 anos; 55% nunca tinham feito o exame; e 66% eram negros ou pardos. A média de diagnósticos positivos para o HIV foi de 3.9%.

“A realização do teste de HIV em quase sete mil pessoas em menos de um ano foi bem positiva", analisa o coordenador nacional do Quero Fazer, o ativista Beto de Jesus. Segundo ele, mesmo tendo como foco a população de HSH, gays e travestis, as campanhas não foram “estigmatizadas”, o que pode ser comprovado pela grande quantidade de pessoas que fizeram o teste e se declaram heterossexuais, 3208.

No Rio de Janeiro, onde se registrou a maior porcentagem de resultados positivos para o HIV, Beto acredita que pode ser justificado pelo local da promoção do exame, a sede do Grupo Arco-Íris. “É um espaço frequentado principalmente por pessoas que têm relações homossexuais, e muitas delas mais velhas, o que significa que ao longo da vida, provavelmente, já passaram por mais situações de vulnerabilidade”, explica.

O percentual de atendimento da população prioritária no Rio de Janeiro foi de 92%. Em São Paulo, de 86%; em Brasília, 43%; no Recife, 41%.

“Sinto que a população homossexual é muito bem recebida pelos nossos aconselhadores. A abordagem e o respeito prestado por eles, como a identificação das travestis pelo nome feminino, tem atraído muitas pessoas”, conta Beto.

Com exceção do Rio de Janeiro, os aconselhamentos e testagens do programa Quero Fazer são feitos num trailer. Em São Paulo, no Largo do Arouche; no Recife, na Praça do Carmo, próximo ao Bar Pity Hausen e em municípios da região metropolitana; e em Brasília, no Parque da Cidade, no Setor de Diversões Sul e em cidades satélites.

O Quero Fazer é executado pela organização não governamental Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH), com apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Também apoiam esta iniciativa os Programas Municipais e Estaduais de DST/Aids onde são realizados as ações, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Grupo Pela Vidda-RJ, Movimento Paulistano de Luta e Articulação contra a Aids (MOPAIDS), Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (AMOTRANS), grupo Leões do Norte, grupo Estruturação, ELOS LGBT, ANAV-Trans e Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids – Núcleo Distrito Federal. 

'O mundo está lotado de ignorantes cheios de preconceitos' diz Madonna

Cantora é capa de revista italiana e provando que está em forma aos 53 anos. 

Do Gay1 Entretenimento
Madonna na capa de Vanity Fair italiana (Foto: Divulgação)Madonna na capa de Vanity Fair italiana (Foto: Divulgação)
Madonna é capa da nova edição da Vanity Fair italiana e desmente a fama de durona e que enfrentaria qualquer coisa. “Não é verdade que não tenho medo de nada, há coisas que são assustadoras para mim", diz a cantora à publicação.

O repórter então pede um exemplo. "Me apavora não estar no controle do que está acontecendo ao meu redor. Não ter o poder de prever o que vai acontecer. E também o fato de que o mundo está lotado de ignorantes cheios de preconceitos. Isto me assusta mais do que qualquer coisa".

No ensaio para a revista, Madonna aparece com um corpete e meias arrastão, provando que está em forma aos 53 anos.

Filha de Carminha em 'Avenida Brasil' tem dois pais na vida real

Órfã de mãe e abandonada pelo pai biológico, Ana Karolina Lannes é criada pelo tio e seu companheiro, com quem posou para a 'Contigo!'. 

Do Gay1 Entretenimento 
Ana Karolina Lannes (Foto: Marcos Rosa/Contigo)Ana Karolina Lannes, a Ágata de 'Avenida Brasil",
entre o tio, Fábio (de camisa preta), e o companheiro
dele, João Paulo (Foto: Marcos Rosa/Contigo)
Órfã de mãe, Ana Karolina Lannes, que interpreta a filha da personagem Carminha (Adriana Esteves) em Avenida Brasil, é criada há sete anos pelo tio, o comissário de bordo Fábio Lopes, e seu companheiro, o dermatologista João Paulo Afonso. Ao lado dos "pais", ela posou para a revista "Contigo!".

CURTA O GAY1 NO FACEBOOK

“Eles educam, dão amor, carinho, ajudam quando preciso me arrumar. Uma babá que tive por um tempo falava para mim, coitada de você quando menstruar e for namorar. Imagina você sozinha com esses dois homens (risos). Tenho certeza que quando tudo isso acontecer eles vão saber o que fazer", disse ela à revista.

Ana Karolina contou que foi abandonada pelo pai biológico na infância, e que sua mãe teve um AVC quando ela tinha cinco anos. "Acho que por causa disso aprendi que a gente tem que dar valor a tudo. Pois só damos valor quando se perde, né?", disse ela, que completa 12 anos no próximo dia 11.

Um ano após a histórica decisão do STF, comunidade LGBT continua na luta pela igualdade de direitos

Leia abaixo, nota do deputado Jean Wyllys, publicada no último dia 5.

“Nesse 05 de maio de 2012, comemora-se o fato de que, há um ano, a corte suprema do Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu por unanimidade que os casais formados por pessoas do mesmo sexo (que desejam constituir uma família) também constituem unidades familiares, assim como os casais heterossexuais em uniões estáveis. Essa decisão certamente foi, e ainda é, uma grande vitória no que tange ao reconhecimento jurídico dessas famílias. Todo o entendimento legal, jurídico e social em relação ao reconhecimento de unidades familiares agora deve abarcar também os casais formados por pessoas do mesmo sexo.
É inegável que ainda vivemos em uma sociedade preconceituosa e homofóbica, mas também não podemos negar que cada vez mais os milhões de brasileiros e brasileiras homossexuais desse país superam os desafios e clamam para que possam receber do estado Brasileiro o reconhecimento de seus direitos civis e assim possuírem a igualdade plena, no que tange a tais direitos. Exemplo disso são os mais de 700 registros dessas uniões que já aconteceram neste último ano, apenas cidade de São Paulo, segundo levantamento feito pelo Colégio Notarial do Brasil-Seção São Paulo (CNB-SP), em apenas 26 dos 32 cartórios existentes na capital.Por isso lutamos para que o direito ao casamento civil seja igualitário.
Só o casamento civil assegura a plenitude do reconhecimento social e dos direitos oriundos da instituição do casamento. É importante que todos os brasileiros e brasileiras héteros e homossexuais que acreditam que todos devem ter os mesmos direitos e responsabilidades, lutem para que o legislativo aprove de uma vez por todas o casamento CIVIL entre pessoas do mesmo sexo, como já fizeram grandes nomes da cultura e da intelectualidade brasileira ao aderirem à campanha pelo casamento civil igualitário.
Convido a todas e a todos e entrarem no site www.casamentociviligualitario.com.br e compartilharem esse movimento de apoio à proposta de emenda constitucional que vou propor no congresso nacional. Lutemos pela aprovação dessa PEC, que regularizará de uma vez por todas o direito igualitário ao casamento civil – “os mesmos direitos com os mesmos nomes.”

Jean Wyllys
Deputado Federal PSOL-RJ